quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

a chave da felicidade

A felicidade há muito é discutida por filósofos e pensadores, porém, essa e muitas outras questões ainda não foram respondidas, definidas precisamente e não foram criadas fórmulas exatas sobre como alcançá-las. Acredito que existe uma maneira de chegar mais próximo e tornar mais palpável esse sentimento que parece incompreensível e inalcançável. Um estudo feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mostra que o Brasil é o país com a maior crescimento da depressão no último ano, com 10,8% da população apresentando tal distúrbio mental. O Japão está no final do ranking, com apenas 2,2% de pessoas doentes nos últimos 12 meses. Porém segundo a Organização Mundial da Saúde,China, Índia e Japão podem ser responsáveis por 40% de todos os suicídios no mundo. Nos Estados Unidos, a taxa de suicídios está aumentando pela primeira vez em uma década, enquanto que no Brasil, regionalmente, o índice é semelhante ao de países com maiores taxas do mundo, principalmente no Rio Grande do Sul e o Mato Grosso do Sul. O aumento da taxa de suicídio global entre 1999 e 2005 foi devido principalmente a um aumento dos suicídios entre os brancos com idade de 40-64, com média branca de meia-idade entre as mulheres que experimentaram o maior aumento anual. Mais de um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano, tornando-se esta a décima causa de morte no mundo. Trata-se de uma das principais causas de morte entre adolescentes e adultos com menos de 35 anos de idade. Entretanto, há uma estimativa de 10 a 20 milhões de tentativas de suicídios não-fatais a cada ano em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a doença afete 121 milhões de pessoas. Para entender melhor a prevalência da doenças e as condições da população que ela atinge, a Organização fez uma junção de estudos realizados em 18 países para montar um panorama global do problema. Nos países mais ricos, os jovens apresentam mais chances de desenvolver a doença, já entre os de média e baixa renda, o risco aumenta com a idade. Nas nações de alta renda, o principal motivo que desencadeia o problema é a separação do parceiro. Entre os mais pobres, os motivos são divórcio ou viuvez. Independentemente da faixa de renda, as mulheres são as que mais sofrem com o mal: elas têm duas vezes mais chance de desenvolver a doença do que os homens, de acordo com a pesquisa. Mas e aí com tantos transtornos psiquiátricos e psicológicos que podem levar a depressão e até o suicídio como buscar a felicidade? Ou como acreditar na própria existência dela? Há quem acredite que a felicidade é ganhar na loteria, casar com alguém muito rico, ser herdeiro de uma empresa bem sucedida, um pote de moedas de ouro no final do arco-íris. Há outros que acreditam que a felicidade está ligada ao bom relacionamento familiar, você compreender perfeitamente a atitude de seus pais, não julgá-los, aceitar seus irmãos como eles são, estar sempre alerta para qualquer sinal de problema. Há aqueles que afirmam veementemente que a felicidade é não fazer nada, ficar pernas pro ar, se aposentar seja por idade ou invalidez. De todos os ensinamentos que pude aprender com meus pais, um casal sofrido e batalhador, é que o conhecimento é único bem que ninguém pode retirar de você. Ao colocar seu conhecimento em prática, é possível construir impérios ou derrubá-los, acumular riquezas ou dissipá-las, agregar ou subtrair. Naquela história de “Filtro solar”, muita gente conquistou o aval para eximir-se de muita culpa, porém foi eximida também a responsabilidade. As nossas ações geram consequências, as quais são de nossa responsabilidade, sendo assim, é seu e meu dever estar atento ao que acontece e permanecer se expandindo. A ignorância é uma benção? Não sei. Várias vezes em momentos de crise, me perguntei o porquê havia expandido meu conhecimento, o porquê havia retirado as bitolas que faziam que eu olhasse somente para frente, porquê eu não voltava a ser exatamente como era, ignorante. Mas ai, quando conseguia voltar à racionalidade, e me acalmar eu sabia que a felicidade estava atrelada ao conhecimento. Conhecimento do mundo, de fatos, de acontecimentos, de pessoas, e por ultimo, mas não menos importante de mim. A felicidade é se conhecer. Não quero novas mentiras, quero as verdades que foram há muitos anos de nos escondidas. Quero as respostas para meus questionamentos. Quero sentir-me livre e saber que não estou sendo enganada. Utopia? Não sei. Mas no fundo de minha alma ainda carrego a esperança no ser humano e na noção de coletividade. Espero, almejo, sonho que chegue o dia em que não me sentirei engasgada com palavras bonitas, mas vazias. Eu acredito que a felicidade é conhecer-se. E você?

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

"deixa a onda te pegar"

putz, faz tanto tempo que não escrevo, nem sei se consigo digitar tão rápido quando digitava antes. ih, se eu for pensar em escrever a mão já desisto. é essa merda de tecnologia que faz com que fiquemos mais burros, mais impacientes e mais cansados. nossa não aguento mas essa bosta de facebook. eu penso em deletar, mas infelizmente, acabo chegando a conclusão que é impossível. ai penso que vou perder contato com quem eu gosto..mas se eu gosto teoricamente eu deveria falar com tais pessoas pessoalmente, no máximo por telefone..não é!? paradoxo. eu estou realmente com sono, meu corpo pede que eu me deite, mas luto contra. eu preciso desabafar, contar o que está acontecendo. mas eu realmente não sei o que está de fato acontecendo. caralho. vou fazer 21. é isso? não lembro. não. não é modo figurado, sinceramente não me lembro quantos anos tenho. vivi uma vida em algumas semanas que se estenderam em anos e não acredito que tenho a idade que tenho. eu penso em voltar ao meu passado e exorcizar todos os meus demônios. tenho discursos quilométricos prontos para cada um.. mas eu fico me perguntando se vale a pena me virar para trás e ver por onde andei. eu fico pensando nessa música, que pra mim é tipo um melô da pessoa que acabou de sair do coma. "por onde andei" não. caralho. nem o nome das músicas que eu gosto tenho lembrado. " não vou me adaptar" ai eu penso na porra do nome da música e digo: OH! que novidade. eu não me adaptando. me bateu uma puta dor de cabeça agora.. na verdade todo dia esse horário tem me dado essa dor. não sei se é o ventilador, se é o computador, se é sono. to cansada mas não é só de dormir. mas que caralho. dá só pra sair a data de uma vez? eu não aguento mais, dois anos sem escrever? hum.. preciso melhorar isso.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

COMPORTAMENTO GERAL





esta semana foi uma semana muito difícil, e ainda está sendo porque só é sexta feira e ainda tem mais dois dias. ai você deve se perguntar: mas a semana começou na terça feira porque estaria sendo difícil? são vários motivos.

ontem mais uma decepção em minha “curta” vida. acho que são tão tropeços, tantas coisas que já passei, mesmo tendo pouco tempo de trajetória, que fico morrendo de medo de me frustrar dessa vez, como em duas outras no mesmo período dos anos anteriores, e desistir dos meus sonhos. fico imaginando que aos 40, não quero ser frustrada e infeliz, pensando “ porra se eu tivesse feito aquela escolha eu teria uma vida totalmente diferente, talvez não fosse mãe, talvez não tivesse casado, talvez não tivesse essa profissão...” . quando penso que posso cair nesse mesmo clichê de pensamento, me dá calafrios. um medo súbito.

a manhã foi exótica. rodeada por muitas crianças e bolas. deram problemas, sim é claro, sempre existem. saí para trabalhar, passei na farmácia comprar salgadinho, refrigerante e um bolinho que eu levava pra escola quando era criança. uma hora atrasada, só que antes de entrar no jornal, tocou uma música que me deixou chocada. “COMPORTAMENTO GERAL”

e a música do Gonzaguinha me deixou pensando que o que tem acontecido é realmente o que se tem que viver e se contentar. conformismo? determinismo? uma nuvenzinha negra em cima da minha cabeça, como as que ficavam em cima do coiote nos desenhos do papa léguas? não sei. mas vi que não tem muito jeito na vida não. é assim.

cansei de aparentar uma sensação que não estou vivendo.

“Você deve estampar sempre um ar de alegria
e dizer: tudo tem melhorado
Você deve rezar pelo bem do patrão
e esquecer que está desempregado”


após uma inflamação de garganta, reação alérgica por causa do remédio pra garganta, e um passarinho que acertou minha cabeça (sempre acho que eles ficam mirando, ai quando passa o infeliz eles mandam, bem no estilo da música do mamonas, sabe?) bom até fiquei feliz por ter sido na cabeça, eu estava de jaqueta branca, se tivesse sido na jaqueta... aí sim minha semana teria sido pior. mas fiquei brincando a semana inteira, dizendo que se alguém acha que sua vida está ruim, que deve ficar tranqüilo porque sempre a vida piora. se ela pode piorar, ela vai piorar. e não é pessimismo, não einm?! é realismo. Lei da atração? Lei de Murphy? Lei da ação e reação? todas são possibilidades de resposta para como tem acontecido a vida ultimamente.

cada manhã tem sido um parto. meu deus! o que é levantar de manhã e ir me arrastando para o chuveiro, até tem dias que durmo de pé debaixo d’água. ai me pergunto, qual é o objetivo de levantar todas as manhãs? acordar, tomar banho, ir pra faculdade, comer, ir para o trabalho, trabalhar, dormir, acordar.. tomar banho.. e assim vai.. os meus dias tem voado. tem passado muito rápido, por causa de uma merda de uma palavrinha que me indigna: ROTINA... qual é o objetivo de uma vida? nascer, crescer, trabalhar e morrer? a vida deve ser algo mais que isso.

ele me ligou de tarde, e acho que perguntou por educação como havia sido a gravação programa, eu fui contar meio empolgada mas com raiva das coisas que aconteceram, e no fim ele só queria saber o número da minha conta para depósito. “bom liguei pra saber mesmo como está a situação do seu banco e quanto é a faculdade mesmo?”

hoje a noite fui trazida até em casa, quando saí do carro, vi o apartamento escuro. me deu vontade de voltar correndo para o carro. porque eu não queria ficar sozinha... mais um dia sozinha. não é nem pelo fato de não ter pra quem contar como foi uma merda e como tem sido uma merda os últimos dias, eu havia contado a poucos minutos resumidamente como havia sido a manhã. mas é pelo fato de não ter alguém pra olhar pra mim e dizer “ ah você tá com cara de que a semana foi horrível... bora assistir um filme? qualquer filme que esteja passando na TV ou sei lá, um filme que tenha aqui em casa dos tantos que a gente comprou e ainda não assistiu.”

ok, não posso esperar isso dos dois. nem de ninguém. eu entendo em que contexto estou inserida e com as pessoas que estou envolvida. mas quando vi nenhuma luz acesa em casa, até senti falta de ter alguém que brigasse comigo, nem que fosse porque o sofá tá lotado de roupas pra dobrar e guardar e eu estou deitada no outro assistindo tv. só pela falta de ter alguém pra cobrar alguma coisa. mas nem isso essa noite eu tenho, essa como muitas outras.

cheguei no apartamento, todas as luzes apagadas. nem os passarinhos estavam cantando. ai pensei, não vou nem acender as luzes só vou me jogar na cama e que se dane o mundo. mas e ai estaria fugindo da minha dor.

o engraçado é que mesmo estando com os dois em casa, cada um está no seu mundo paralelo, me sinto sozinha. fui programada para sobreviver com a solidão. filha única, sem primos por perto, só adultos por perto quando era pequena, ai fiquei sozinha, permaneci e sempre serei sozinha.

ai pensando em tudo na minha vida, desejos, sonhos, realidades... descobri porque sempre quis casar. não é pelos frufrus de bolo de noiva, vestido, festa ( se fosse com toda essa firulagem, seria somente bom por causa dos presentes) mas quero a convivência com alguém. cansei de ser sozinha e estar sozinha. dormir junto pra mim, tem que ser o auge desse desejo. e agora pelo menos pra mim, tem ficado cada dia mais claro, os meus gostos, minhas preferências, o porque tenho alguns desejos etc. ..

acho que sei o que quero. ou assumir de vez essa solidão, sem a expectativa de que eles chegeum em casa, querendo realmente saber de mim, ou me acostumar como vivo.

tá. e eu fico por aqui, com todas as luzes aqui acesas, para tentar disfarçar a solidão que é quase um ostracismo.

domingo, 18 de julho de 2010

ensaio sobre a falta de luz




terça feira deu um chuva horrível aqui na cidade do frio.. achei que fosse quebrar a janela da biblioteca ela com vidros grandes e mais a chuva de pedra ( bom pelo menos pareciam pedras.. não ia colocar a cabeça pra fora da janela pra ver se era mesmo..)

e ai eu no computador vendo coisas importantes para o futuro, sonhando em frente à uma tela de computador... cai a luz.. volta a luz ... cai de novo... volta a luz... cai de novo...decidi desligar da toma da o computador antes que ele queimasse... aí já estava naquele momento do dia em que começa a escurecer e ainda mais com a chuva... ficou preto o céu... meu ultimo vestígio de não isolamento do mundo era o celular... óbvio... fui falar no telefone.. aí quando em dei conta meu pai estava em casa quando ele derrubou uma caixa pois estava procurando velas... desliguei o telefone e vi que a bateria estava pela metade... pensei... “ putz, não sei que horas volta essa luz, e se eu ficar sem bateria ... como vou falar com ele??.. tomara que dure o tempo suficiente”

achei o raio da vela e coloquei em uns potinhos... o apartamento parecia uma igreja.. o que se é possível fazer quando está sem luz, nem a solar ajuda, quando não se está com sono, e não têm condições de sair de casa? bom... quando se tem uma boa companhia pode se fazer ótimas coisas... mas... eu tava sozinha... e aí fui fazer o quê?! comer... obviamente... resolvi que eu queria fazer mingau de chocolate... como eu não estava achando as colheres, fui colocando os ingredientes na panela meio que na louca... ok... misturei tudo na panela.. e vamos lá... vamos cozinhar... a luz do celular que foi me mostrando o ponto da gororoba que eu estava fazendo... ( ficou uma delícia... minha mãe perguntou qual era a receita... só disse que fui colocando “na louca” os ingredientes .. ela riu...)

mas enfim... aí .. eu o mingau fomos sentar no sofá... eu com velas ao meu redor, um cobertor no colo, só consegui pensar.. “TOMARA QUE EU NÃO COLOQUE FOGO NA CASA!”

mas, viajando e comendo o mingau percebi.. que estava me sentindo no set de filmagem do ensaio sobre a cegueira.. só que ao invés de perder a visão... estava sem LUZ! é... nada ligada à religião... mas estava totalmente isolada...

cheguei a conclusão de que a luz virou nosso sexto sentido... não é a intuição mas sim a LUZ! a visão é importante, o tato também, a audição primordial, o paladar e o olfato indispensáveis... mas a luz, essa comodidade se tornou inerte a quem pode enxergar...

da minha janela da sala, consigo ver de lado alguns apartamentos, foi lindo ver em alguns, velas acesas, pequenas centelhas de luz... fiquei comendo o mingau e pensando como seria a vida sem luz... como era a vida sem luz, com certeza apolítica da televisão em casa para redução de filhos não funcionaria, será que teríamos um ritmo de vida menos frenético? será que pararíamos o dia mais cedo? como será que seria nossa visão? será que nossos corpos se habituariam à falta de luz e assim desenvolveríamos uma supervisão? será que andaríamos com uma tocha de fogo pra cima e pra baixo? imagina aqui em Curitiba? sempre chovendo... seria sim realmente a cidade mais escura...

aí... eu olhava para fora da janela e via como os carros que geravam a luz das ruas, mas longe dos carros não se via nada... a chuva passou... o céu limpou... e havia um planeta lá... qualquer que brilha bastante... fugi das aulas de geografia... (eu estava lá, mas prestava atenção em outra coisa... ENFIM...) e minha mãe chegou... avisei que havia acabado a luz.. ela disse meio sem paciência, e perante minha fala óbvia... “ eu percebi, não estava conseguindo achar a chave de casa...” bom... ela colocou suas milhares de bolsas nas cadeiras da sala de jantar e eu avisei que havia feito mingau, perguntei se gostaria de comer, ela disse que estava com fome.. ela sentou no outro sofá, e comeu o mingau comigo, (como sempre tem algo pra ela reclamar... disse que faltou açúcar.. sendo que eu quase virei o pote de açúcar na panela... mas enfim..)

há semanas não sentávamos para comer juntas... se sentávamos... era porque era realmente necessário e no fim estávamos uma emburrada com a outra, ou ela gritando ... mas enfim.. sentamos e conversamos cerca de 20 minutos, conversamos sobre a falta de luz, sobre a falta de água da semana passada, sobre como esse prédio parece que vai desmoronar as vezes, sobre um mp3 que ela estava querendo comprar, sobre minhas considerações do texto que estava pensando sobre a falta de luz. o papo já não estava mais tão agradável, lá ia ela dizendo como eu poderia escrever o texto... respondi ríspida “deixe que meus textos escrevo eu, vá escrever os seus..”

levantei e disse que iria tomar banho, ela disse que iria pro quarto se deitar.. me perguntou se eu tomaria banho gelado... eu disse que sim... estava com as velas no banheiro, sem a roupa já, quando ligo o chuveiro... e vejo que deveria esperar mais um pouco, pois eu congelaria debaixo d’água... desligo o chuveiro ... e VOLTA A LUZ...

tomei o banho com as luzes apagadas,velas acesas, mas com chuveiro quente..

é realmente velas servem para dar um bom clima no banho... mas o chuveiro DEVE estar funcionando senão... não há vela que faça o clima ficar quente... bruuuuu....

será que um mingau aproxima pessoas?

R.k.



domingo, 11 de julho de 2010

campanha por grana!



acho super justo blogueiros terem um incentivo governamental para escreverem...

poh, existe lei do incentivo pra tudo aqui, sendo que as vezes quando são abertos os editais, coisas absurdas são aprovadas...

lembra do Gilberto Gil e sua ultima turnê?! ele recebeu apoio financeiro.. largou o ministério da cultura e foi fazer sua turnê.. ok... mas ELE NÃO PRECISA DE GRANA...

aqui na minha cidade ( pareço uma interiorana falando assim.. ahah mas não deixa de ser né?! ASSritiba! ehhehe) aqui tudo é muito provinciano, mas enfim...

temos um lugar MARAVILHOSO pra fazermos shows, apresentações e o caramba a quatro... é a pedreira... mas e aí!? ela é fechada por causa de velinhos que se incomodam com o barulho, bom... a grana de algum edital não poderia ser também para realocar esses velinhos?!

mas voltando ao BLOG! alguém sabe maneiras de ganhar dinheiro com a internet? to precisando! ( ahh que NÃO sejam vídeos pornôs pela web cam .. obviamente...e nem nada do gênero! )

vamos unir o útil ao agradável! gostamos de escrever, mas precisamos de grana... paguem-nos...

numero da minha conta:

0800 – ajude uma estudante

agência: ONG estudantes sem Money! (participo de uma organização internacional, vai que consigo começar a receber em dólar, euro... rela só é complicado... ahh e ong OBVIAMENTE, porque é mais fácil de fugir do imposto de renda! ahahah)

p.s. não acredito mais na Filantropia... agora o sistema vigente no mundo é PILANtropia! ahaha!

R.K.

questão de vaidade

estava eu tendo um surto de vaidade. num salão, esperando, coisa que eu mais adoro fazer... mas enfim, não tinha a revista CARAS do ano de 2004 pra folhar, não tinha um rádio ligado pra eu prestar atenção na música da ouro verde (105.5... ouuuurooo verde fmmmm - easy radio) enfim... não tinha TV no mudo pra eu ficar brincando de tentar fazer leitura labial nos apresentadores do programa... não tinha nada...

o que me restava? ver as horas no celular, impaciente olhar pra balconista.. dando a entender pra ela... que eu odiava esperar... (ela entendia bem a mensagem... ia ver se a moça ia me atender logo...) me restava também mexer em alguns panfletos daquele novo chocolate na Lacta, “Delice” só aumentavam minha vontade de comer chocolate e minha impaciência... bom...

para me entreter... não foi pra me entreter obviamente... primeiro que isso não é atrativo... e segundo que ela tava fazendo o trabalho dela... uma moça começou a varrer a ante-sala, até aí tudo bem... o chão que era branco e com de pedacinhos de cabelos estava ficando limpo, e eu fui acompanhando ela com o olhar, quando vi, estava vendo o cabeleireiro alegre fazer escova no cabelo de uma moça... e comecei a ouvir o que estavam falando... estavam falando sobre as ultimas novidades do “caso Bruno”.. o goleiro do flamengo né?! ou será fluminense... fluminense tem um time??? ahh enfim ... o cara aí que matou a amante... que era goleiro..
e aí os dois estavam empolgadíssimos... [ele mais... obviamente.. (hehe)] comentando sobre o caso..

e aí... comecei minhas viagens...

porque todo assunto que está em voga é chamado de caso?! tem alguma ligação com a lei? “caso Isabella” ... (porra não lembro o nome da menina lá que matou os pais... tá fiquei sem lembrar fui pedir socorro a um amigo... nem o google tava me ajudando... hehe) “caso von Richtofen”, “ caso menino do cinto de segurança..”

na minha cabeça, definição de caso é algo passageiro... mas esse tipo de notícia tá virando BEM comum, deveríamos mudar o nome para “Serial”..

olha que legal que ficaria... “serial dos goleiros” “serial das adolescentes assassinas” poh.. “serial das promotoras espancadoras” ia ser mais divertido...
enfim..

e aí que fiquei pensando também a na importância que a mídia tem nas conversas informais... aqui nessa “cidade maravilhosa”... que não é o rio de janeiro... mas tem água de janeiro à janeiro... o início de papo mais comum é sobre o tempo..

aqui em Curitiba ... (pelo menos com as pessoas que converso...) se o início da conversa é esse: “SERÁ QUE CHOVE HOJE?!!” .... NÃO LEVE COMO UMA CANTADA... é porque realmente não sabemos se vai chover... eu assisto todas as manhãs a previsão do tempo do jornal...(quando to acordada as 6:30 da manha obviamente...) MAS ADIVINHA? eles sempre erram... o simepar sempre erra... foi mal, mas essa é a triste realidade de Curitiba, você tem que sair com guarda-chuva, blusa, desodorante, e algo mais que eu to esquecendo... ahaha, porque eu como uma boa pessoa que acredita que o dia vai conspirar ao meu favor, esqueço sempre tudo isso, e torço pra que o dia seja como eu esperei e fui vestida, é... NUNCA EU ACERTO... nasci aqui... e continuo errando. mas enfim..

e aii eu lá no salão... ahhh acharam que eu esqueci onde eu tava né!? peguei vocês! ehehe

e os dois conversando... e eu lá pensando... caramba ... como a mídia tem um papel importante na vida desses míseros habitantes terrestres que somos nós... torna nós mais sociáveis... bom... pode ser que não torne mais sociável... mas faz com que tentemos ser mais sociáveis... o que é muito engraçado na minha opinião...

não conversamos porque estamos sozinhos... meu fone de ouvido não me deixa sozinha ( tá ele estragou agora..), MAS meus pensamentos não me deixam sozinha... queremos vender uma boa imagem pro outro... é sempre uma questão de conquista... não que queiramos levar tal pessoa que nunca vimos na vida pra cama.. mas sim queremos parecer sociáveis...

foda-se a boa imagem... não ...tá...estou só brincando... infelizmente SABEMOS que o que fica sempre é a primeira impressão.. (bom na maioria das vezes é... VIVAM AS EXCEÇÕES..para as regras comuns =D )

mas tudo se resume na dança do acasalamento.. dos golfinhos da pérsia...

é tudo sedução!

seduza você também!





R.k.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Last chance Harvey - Tinha que ser Você

com duas atuações perfeitas merecedoras e ganhadoras do Oscar... Dustin Hoffman e Emma Thompson mostram que sempre há a chance de renovar a vida.

tenho costume de escrever e apagar o que escrevo... comecei a descrever o filme e vi que o primeiro ponto que coloquei para caracterizar o personagem do Dustin, é o momento que ele se encontrava.. em crise.. crise no emprego, com a família...

ai comecei a divagar sobre a famosa crise dos 40 anos (o personagem não tem 40 anos, ele é mais velho, mas fiquei pensando nos 40 anos) entra-se na fase dos “enta” não sai mais a não ser que cheguemos nos 100 anos, 102... enfim.. (o que não duvido mais)... pois é... mas quais serão os sentimentos que fazem entrar nessa crise?

bom não sou psicóloga, nem especialista em comportamento humano... mas pelo que tenho visto todos temos medo da solidão...

um dia um bom amigo..me perguntou se eu tinha medo de ficar sozinha, disse que não. pois eu estava sozinha, estava bem. mas e se bem não fosse o suficiente.. (acho que essa é a fala de algum filme.. mas definitivamente não me lembrarei qual..)
enfim...

me pego pensando em como é a vida isoladamente... tá todo mundo sabe que não podemos viver sozinhos, que não somos uma ilha e blá blá blá.. mas será que no meio de toda essa convivência com os seres mais diversos que estão em nossas vidas não criamos laços que jamais gostaríamos que fossem desfeitos?

bom, tenho amigos, conto em uma mão quais são ( minha mão pode ter 7 dedos? ahaha é só pra caber numa... enfim..) mas no máximo estão em duas mãos... a profundidade dos relacionamentos afetivos, na minha concepção, não se mede com o tempo e sim com a intensidade.. tenho um amigo cabeludo, que conheci na faculdade... mas que parece me conhecer desde criança... faz tempo que não falo com ele.. e fiquei aqui pensando quais eram as formas que me ligavam às pessoas que gosto..

email, twitter, mensagens de celular, Orkut, MSN, telefone... mas em dois anos? eu fui somente uma vez em sua casa ( e foi numa festa ) e ele nunca veio aqui...

engraçado né, talvez porque nos vemos todos os dias. mas e depois?

faz sentido cada dia mais o nível de depressão no mundo subir, mais pessoas se sentirem só mais pessoas se matarem... não estou sendo catastrófica não... nem tenho tendência a suicídio... mas fico aqui pensando no meu ensino médio... (em 3 anos... 6 ou 7 alunos se mataram...)e aí? como fica?

quando se pergunta à alguém... “você tem medo da morte?” a maioria das pessoas dizem sim... não sei é pela “angústia”de não saber para onde “vão” ( se é pro céu, pro inferno, pro limbo, se existem outras vidas... e blá blá blá...) é o medo da solidão que bate...

“pohh... tenho medo da morte sim, vou ficar sozinha... ele morre e eu fico aqui viva mas sozinha...” será que não é isso que as pessoas pensam e sentem?

bom... no auge da minha juventude, continuo não tendo medo da morte... acho que isso é do meu espírito... mas medo da solidão... não sei se tenho...

medo da decepção... uma das falas da personagem interpretada pela Emma, é mais ou menos assim...

“ é que sempre estou esperando que me decepcionem, e você tá tirando isso de mim, por isso talvez eu esteja furiosa...”

é.. sempre teremos algum medo... medo de morrer, medo de que outros morram, medo da solidão, medo da aproximação... enfim... zilhões de tipos de medos podemos ter...

mas com a minha curta experiência de vida... sei que vale a pena arriscar...
viver na infelicidade do “ se ” da hipótese... deve ser amargurante... então..


CARPE DIEM!


ah, e com relação ao filme? tinha que ser você... simplesmente é isso...a vida pode acontecer quando se menos espera e imagina...



R.K.