quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
a chave da felicidade
A felicidade há muito é discutida por filósofos e pensadores, porém, essa e muitas outras questões ainda não foram respondidas, definidas precisamente e não foram criadas fórmulas exatas sobre como alcançá-las. Acredito que existe uma maneira de chegar mais próximo e tornar mais palpável esse sentimento que parece incompreensível e inalcançável.
Um estudo feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mostra que o Brasil é o país com a maior crescimento da depressão no último ano, com 10,8% da população apresentando tal distúrbio mental. O Japão está no final do ranking, com apenas 2,2% de pessoas doentes nos últimos 12 meses. Porém segundo a Organização Mundial da Saúde,China, Índia e Japão podem ser responsáveis por 40% de todos os suicídios no mundo. Nos Estados Unidos, a taxa de suicídios está aumentando pela primeira vez em uma década, enquanto que no Brasil, regionalmente, o índice é semelhante ao de países com maiores taxas do mundo, principalmente no Rio Grande do Sul e o Mato Grosso do Sul. O aumento da taxa de suicídio global entre 1999 e 2005 foi devido principalmente a um aumento dos suicídios entre os brancos com idade de 40-64, com média branca de meia-idade entre as mulheres que experimentaram o maior aumento anual. Mais de um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano, tornando-se esta a décima causa de morte no mundo. Trata-se de uma das principais causas de morte entre adolescentes e adultos com menos de 35 anos de idade. Entretanto, há uma estimativa de 10 a 20 milhões de tentativas de suicídios não-fatais a cada ano em todo o mundo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a doença afete 121 milhões de pessoas. Para entender melhor a prevalência da doenças e as condições da população que ela atinge, a Organização fez uma junção de estudos realizados em 18 países para montar um panorama global do problema.
Nos países mais ricos, os jovens apresentam mais chances de desenvolver a doença, já entre os de média e baixa renda, o risco aumenta com a idade. Nas nações de alta renda, o principal motivo que desencadeia o problema é a separação do parceiro. Entre os mais pobres, os motivos são divórcio ou viuvez. Independentemente da faixa de renda, as mulheres são as que mais sofrem com o mal: elas têm duas vezes mais chance de desenvolver a doença do que os homens, de acordo com a pesquisa.
Mas e aí com tantos transtornos psiquiátricos e psicológicos que podem levar a depressão e até o suicídio como buscar a felicidade? Ou como acreditar na própria existência dela?
Há quem acredite que a felicidade é ganhar na loteria, casar com alguém muito rico, ser herdeiro de uma empresa bem sucedida, um pote de moedas de ouro no final do arco-íris. Há outros que acreditam que a felicidade está ligada ao bom relacionamento familiar, você compreender perfeitamente a atitude de seus pais, não julgá-los, aceitar seus irmãos como eles são, estar sempre alerta para qualquer sinal de problema. Há aqueles que afirmam veementemente que a felicidade é não fazer nada, ficar pernas pro ar, se aposentar seja por idade ou invalidez.
De todos os ensinamentos que pude aprender com meus pais, um casal sofrido e batalhador, é que o conhecimento é único bem que ninguém pode retirar de você. Ao colocar seu conhecimento em prática, é possível construir impérios ou derrubá-los, acumular riquezas ou dissipá-las, agregar ou subtrair.
Naquela história de “Filtro solar”, muita gente conquistou o aval para eximir-se de muita culpa, porém foi eximida também a responsabilidade. As nossas ações geram consequências, as quais são de nossa responsabilidade, sendo assim, é seu e meu dever estar atento ao que acontece e permanecer se expandindo.
A ignorância é uma benção? Não sei. Várias vezes em momentos de crise, me perguntei o porquê havia expandido meu conhecimento, o porquê havia retirado as bitolas que faziam que eu olhasse somente para frente, porquê eu não voltava a ser exatamente como era, ignorante. Mas ai, quando conseguia voltar à racionalidade, e me acalmar eu sabia que a felicidade estava atrelada ao conhecimento. Conhecimento do mundo, de fatos, de acontecimentos, de pessoas, e por ultimo, mas não menos importante de mim.
A felicidade é se conhecer.
Não quero novas mentiras, quero as verdades que foram há muitos anos de nos escondidas. Quero as respostas para meus questionamentos. Quero sentir-me livre e saber que não estou sendo enganada. Utopia? Não sei. Mas no fundo de minha alma ainda carrego a esperança no ser humano e na noção de coletividade. Espero, almejo, sonho que chegue o dia em que não me sentirei engasgada com palavras bonitas, mas vazias.
Eu acredito que a felicidade é conhecer-se. E você?
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